fazendo meu filme - paula pimenta
é obvio que um livro para adolescente eu vou achar uma merda.
esse foi o comentário que eu tinha colocado nesse post, de início. mas nem terminado de ler eu tinha. vamos por partes.
em uma das noites de piores escolhas de local, não porque o lugar é ruim, muito pelo contrário, é um lugar que gostamos muito, por causa do chopinho bem legal por seis reais no happy hour, um ambiente gostosinho aberto para fofoca e oportunidades para seguir a noite em outro lugar perto, mas que, como acontece com frequência na nossa vida, escolhemos ir em um dia de chuva. então, depois de acabado o happy hour e o chope de seis reais, seguimos para a casa de uma amiga. e entre um milhão de conversas, algumas devido uma situação um pouco engraçada, veio o tópico reler fazendo meu filme. e, assim, decidimos que faríamos isso mesmo.
comecei a ler e meu deus como a Fani é chatinha. quando eu assisti o filme, acho que ano passado, eu já tinha lembrado disso, e por isso eu estava achando que estava meio fiel (embora, pelo que eu lembre agora, o filme tem MUITO menos coisas). e isso quase poderia ser um problema, não? mas aí eu tive que puxar aqui que: ela tem 16 anos. nesse momento, minha irmã mais nova tem 14, faz 15 em janeiro, e é chatinha bem assim mesmo. quando eu li esse, eu era mais, nova, uns 12, e era chatinha assim mesmo. então, assim, estranho seria se todo mundo não fosse meio chatinho. são adolescentes!!!
aí, nessa de a gente ler fmf, veio a feira do livro da cidade, que a programação foi divulgada uma semana antes do evento, isso depois da nossa escolha de ler, e uma das autoras foi a Paula Pimenta. muito divertido que em duas semanas da decisão de reler ela estava aqui na cidade, para a gente ir ver a autora. o público, obviamente, entre as pessoas que leram fazendo meu filme simultâneo aos lançamentos, pessoas de cinema falando que entraram no curso por causa do livro (eu poderia ter essa história mas mudei minha segunda opção do sisu umas milhares de vezes) e as novas gerações de leitores, que eram, bem, do tamanho que eu era quando li pela primeira vez (e para essas pessoas, aparentemente, segue fazendo sentido o jeitinho de todo mundo ali, aparentemente adolescente será sempre chatinho).
o que mudou da primeira leitura? eu acho que o Leo. ainda meio sonso, mas, mais uma vez, estamos falando de adolescentes. mas na primeira leitura eu meio que preferia o christian. lembro muito menos do segundo livro que do primeiro, vamos ver quando releremos para ver o que achamos agora como adulta. mas o que quero dizer é que não odiei o Leo dessa vez. algumas coisinhas, com certeza, são totalmente sem noção, mas assim, não lembro como é o desenrolar das coisas nos próximos livros.
mas agora tenho uma foto com a Paula Pimenta, amou Eduarda de onze anos? (é a sexta foto <3)