13/10/2025

o que não se desenvolveu (ainda)

um exercício de anotar começos e não terminar e mesmo assim colocar eles no mundo. os começos, sem términos. os começos sem desenvolvimentos, até porque nem acho que todos precisam ter término. sempre com a mesma justificativa. quando é que algo fica interessante o suficiente? quando algo perde totalmente o interesse e vira qualquer coisa. geralmente vira qualquer coisa. pedaços e cansaços.

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dualidade de colocar para fora e manifestação. infelizmente, por hora, um é contradição do outro.
as coisas não andam como eu quero. mas eu preciso falar. se manifestar for a solução, é impossível chegar nela sem trazer à superfície o ruim. contradição o tempo todo de algo.

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cidade maior que eu esperava mas também menor não há tão grande assim o corpo quando posicionado assume outras proporções. a cabeça cria coisas maiores que a realidade.

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meu sonho tão pequeno tão grande. queria ler um livro num dia fresco numa poltrona mole do sergio rodrigues na minha casa. nem acho ele o móvel mais bonito existente. mas parece adequado demais para um canto de leitura.

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quando eu li maquetes de papel em 2018, no primeiro semestre da faculdade eu achei a coisa mais óbvia do mundo
agora toda vez que eu faço o mais simples dos protótipos em papel eu vejo, sim, eu vejo.

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até o fim do ano preciso terminar esses dois esmaltes que são feitos de vários restos de esmaltes (os dricas), esse amor profundo da impala, que eu acho que não dura nada na minha unha, apesar de amar a cor e o sou topping, só porque ele tá acabando mesmo, isso porque eu amei ele. project pan ou qualquer coisa assim?


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